segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Papa pede compromisso com a Pastoral Vocacional da vida consagrada

Bento XVI fez um apelo no dia 5 de novembro, ao receber um grupo de bispos brasileiros, para que os prelados, o clero e os católicos promovam a pastoral vocacional da vida consagrada.
“Perante a diminuição dos membros em muitos Institutos e o seu envelhecimento, evidente em algumas partes do mundo, muitos se interrogam se a vida consagrada seja ainda hoje uma proposta capaz de atrair os jovens e as jovens”, afirmou o pontífice.
Segundo o Papa, “as várias Famílias religiosas desde a vida monástica até às congregações religiosas e sociedades de vida apostólica, desde os institutos seculares até às novas formas de consagração tiveram a sua origem na história, mas a vida consagrada como tal teve origem com o próprio Senhor que escolheu para Si esta forma de vida virgem, pobre e obediente”.
“Por isso a vida consagrada nunca poderá faltar nem morrer na Igreja: foi querida pelo próprio Jesus como parcela irremovível da sua Igreja.”
Então Bento XVI fez um “apelo ao compromisso geral na pastoral vocacional: se a vida consagrada é um bem de toda a Igreja, algo que interessa a todos, também a pastoral que visa promover as vocações à vida consagrada deve ser um empenho sentido por todos: Bispos, sacerdotes, consagrados e leigos”.

Especificidade
O Papa advertiu que quando se reflete sobre a especificidade das comunidades religiosas e sua relação com a Igreja particular, deve estar “longe tanto a ideia de isolamento e de independência”, como “a da sua prática absorção no âmbito da Igreja particular”.
“Como a comunidade religiosa não pode agir independentemente ou como alternativa ou, menos ainda, contra as diretrizes e a pastoral da Igreja particular, assim a Igreja particular não pode dispor a seu bel-prazer, segundo as suas necessidades, da comunidade religiosa ou de alguns dos seus membros”, disse, citando o documento Vida fraterna em comunidade, n. 60.

Formação
Ao falar do processo de renovação dos Institutos de vida consagrada, o pontífice afirmou que isso depende sobretudo da formação dos membros.
“De fato, se a vida consagrada é, em si mesma, uma progressiva assimilação dos sentimentos de Cristo, resulta evidente que um tal caminho terá de durar a vida inteira para permear toda a pessoa e torná-la semelhante ao Filho que Se entrega ao Pai pela humanidade.”
Segundo Bento XVI, assim entendida, “a formação já não é apenas um tempo pedagógico de preparação para os votos, mas representa um modo teológico de pensar a própria vida consagrada, que em si mesma é uma formação jamais terminada, uma participação na ação do Pai que, através do Espírito plasma no coração os sentimentos do Filho”.

Saudação
Na parte final de seu discurso, o Papa enviou às comunidades de consagrados e consagradas, “independentemente do serviço claustral ou apostólico que estão desempenhando”, sua “viva gratidão”.
O Santo Padre disse que se recorda de “todos e todas” nas suas orações, “lembrando em especial os idosos e doentes, quantos atravessam momentos de crise e de solidão, quem sofre e se sente confuso e também os jovens e as jovens que hoje batem à porta das suas Casas e pedem para se entregar a Jesus Cristo na radicalidade do Evangelho”.


Por Alexandre Ribeiro.

Fonte:ZENIT.org



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