Hoje, 14 de julho,
celebramos a memória do chamado Apóstolo do Novo Mundo. Francisco
Solano nasceu em Montilla (Córdoba, Espanha) a 10 de março de 1549,
terceiro filho de Mateus Sánchez Solano e de Ana Jiménez, família
abastada e de nobre ascendência. Fez seus estudos em Córdoba, junto dos
jesuítas onde mostrou ser pessoa dotada de viva inteligência, dada à
contemplação e à caridade. Antes de concluir os estudos de medicina,
que havia iniciado com brilhantismo, pediu para ingressar na Ordem dos
Frades Menores da Província de Granada. Em 1569, vestiu o hábito dos
frades e, no ano seguinte, emitiu a profissão religiosa.No dia 28 de
fevereiro de 1589, atendendo ao chamado do rei Felipe II, que convocou
missionários voluntários para atuarem na América do Sul, saiu da Espanha
e chegou ao Panamá (1589) e, em seguida, embarcou para o Peru, onde
iniciou seu bem sucedido trabalho missionário na América do Sul, durante
cerca de vinte anos, desafiando todos os perigos de uma região
selvagem.
Dominou os dialetos falados pelos índios e dirigiu os conventos de sua ordem em Tucumam, ao norte da Argentina. (Para lá chegar deveria fazer a cansativa viagem de três mil quilômetros através dos Andes a pé ou sobre o lombo de um pobre animal).
Também residiu no Chile e no Paraguai. Nomeado guardião do convento franciscano em Lima, Peru (1605) continuou desenvolvendo suas pregações em praça pública.
Devido às suas penitências, nos últimos tempos de sua vida, viveu no convento-enfermaria conhecido como Máximo de Jesus ( hoje São Francisco), em Lima. Durante o terremoto de 1609, padre Francisco levantando-se com dificuldade queria confortar a população com sua palavra de fé. Não conseguiu mais recuperar a saúde. Morreu santamente em Lima a 14 de julho de 1610, enquanto, a seu pedido, os frades cantavam o Credo. Suas últimas palavras foram: “Glorificetur Deus”. Foi sepultado na igreja do convento. Seu corpo foi carregado pelo arcebispo de Lima, pelo vice-rei e por outros personagens ilustres.
Um aspecto singular nesse santo é o papel desempenhado pela música em seu apostolado. Mesmo sendo muito austero, mostrava-se alegre e costumava tocar violino para alegrar-se a si mesmo e aos confrades e também como instrumento de pastoral para aproximar-se dos índios.
Foi canonizado por Bento XIII a 27 de dezembro de 1726. São Francisco Solano é padroeiro de cidades importantes como Lima, Potosi, Cartagena, Santiago do Chile e Havana.
São Francisco Solano, rogai por nós!
Dominou os dialetos falados pelos índios e dirigiu os conventos de sua ordem em Tucumam, ao norte da Argentina. (Para lá chegar deveria fazer a cansativa viagem de três mil quilômetros através dos Andes a pé ou sobre o lombo de um pobre animal).
Também residiu no Chile e no Paraguai. Nomeado guardião do convento franciscano em Lima, Peru (1605) continuou desenvolvendo suas pregações em praça pública.
Devido às suas penitências, nos últimos tempos de sua vida, viveu no convento-enfermaria conhecido como Máximo de Jesus ( hoje São Francisco), em Lima. Durante o terremoto de 1609, padre Francisco levantando-se com dificuldade queria confortar a população com sua palavra de fé. Não conseguiu mais recuperar a saúde. Morreu santamente em Lima a 14 de julho de 1610, enquanto, a seu pedido, os frades cantavam o Credo. Suas últimas palavras foram: “Glorificetur Deus”. Foi sepultado na igreja do convento. Seu corpo foi carregado pelo arcebispo de Lima, pelo vice-rei e por outros personagens ilustres.
Um aspecto singular nesse santo é o papel desempenhado pela música em seu apostolado. Mesmo sendo muito austero, mostrava-se alegre e costumava tocar violino para alegrar-se a si mesmo e aos confrades e também como instrumento de pastoral para aproximar-se dos índios.
Foi canonizado por Bento XIII a 27 de dezembro de 1726. São Francisco Solano é padroeiro de cidades importantes como Lima, Potosi, Cartagena, Santiago do Chile e Havana.
São Francisco Solano, rogai por nós!
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