segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Encontro de formação de Missionários(as) da Família Francisclareana

Nos dias 27, 28 e 29 de Agosto de 2010, a Pastoral Vocacional Franciscana promoveu em Betim-MG, no Centro Franciscano de Formação e Animação Vocacional um encontro de formação para os Missionários e as Missionárias da Família Francisclareana. Este encontro envolveu irmãs e frades de diversas cidades do Brasil.
O encontro teve o objetivo de nos ajudar a trabalhar nossa maneira de SER Missão no mundo, tivemos a alegria de termos como facilitadora Irmã Alzira Munhoz-CF e dois jovens que nos ajudaram a pensar a juventude em nossos dias, Euder [Assessor da PJ-Betim] e Gustavo Paulo [Assessor de Pastoral do CFO], também Paulo Henriques Lanza [CEFAS] apresentou um pouco sobre a evangelização da Juventude nos mais novos meios de comunicação como a Internet, blogs e redes sociais. Apresentamos a seguir um pequeno trecho da apreciação de Irmã Odélia Cavalcanti que esteve presente ao Encontro:
“Deu início com acolhida pelo nosso Frei Eron e sua eficiente Equipe que, nos demonstrou a verdadeira alegria franciscana. A reflexão conduzida pela nossa prestimosa Irmã Alzira, que teve como a espiritualidade Francisclareana, que nos oportunizou saber observar a vida de Francisco e Clara de Assis, e como eles fizeram sua experiência de Deus. Podemos tirar preciosas orientações metodológicas para nossa vida de oração pessoal, como também em grupo, a ponto de sermos missionárias e missionários mais autênticos (as), através das seguintes ações:
  • Saber olhar, considerar, contemplar, tocar e deixar-se tocar, transformar-se e testemunhar etc.
  • A experiência de Deus passa pelos sentidos, é necessário “olhar”. Isso vale para a realidade, para o mistério maior, para nós mesmos (as).
  • O “olhar” se amplia para o ouvir [a escuta] e o sentir perfume e o sabor. Assim faziam as mulheres que seguiam Jesus e fizeram a experiência da ressurreição. O corpo participa ativamente da experiência de Deus.
  •  Clara por carta, pede para sua Irmã Inês olhar no espelho e nele a imagem de Cristo. Clara fala da nossa vocação de sermos “espelho de Cristo” uns, umas, para os outros, as outras e todos (as) para o mundo. E foi isso que ela e suas irmãs viveram a partir do pequeno mosteiro de São Damião. 
  • Irmã Alzira, no decorrer da reflexão nos admoestou que: A experiência de Deus é inseparável da missão do testemunho em qualquer lugar ou situação. Ela acontece no cotidiano, onde desenrola nossa vida e a vida de tantas outras pessoas. A experiência contemplativa de Deus brota na missão e aquece e dinamiza a missão que se expande e irradia.
Eis o que frei Eron Cerrato juntamente com sua Equipe vem resgatar, preparando o grupo de missionárias e missionários, através da seguinte fundamentação:
  • A dinâmica do “caminho” e da “visita” como mística sustentadora da missão.
  •  Refletimos da importância de não pretender levar Deus porque ele já esta antes que nos cheguemos habituado no coração das pessoas. Devemos ter a perseverança e a constância de não abandonar este novo modo de olhar nosso ser missionário Francisclariano. Acolher ao outro e escutar suas necessidades pisando o próprio chão nos fará compreender melhor a nossa missão que nos deve tornar o rosto de Deus entre nossos irmãos (as).
  • O que, sobretudo marcou foi o fato de não esquecer que a experiência de Francisco começou com um beijo, aquele beijo ao leproso o tornou irmão, este ponto de partida nos leva a não abandonar aquela atitude de aproximação, do toque, de poder abraçar Cristo que mora no coração de todos os excluídos.
Os desafios que devemos assumir na nossa Missão são:
  • Deixar transparecer Deus em nós.
  • Dialogar com esta nova cultura pós-moderna e a quem diga ‘hiper-moderna’ aproveitando todos os meios que estão ao nosso alcance.
  • Tornar-nos visita acolhedora, fraterna, simples, menor, perfume, sinal...
  • Testemunhar Deus com gestos concretos na alegria franciscana.
  • Contemplar e escutar a realidade com os olhos da misericórdia de Deus.
Juventude (Euder – assessor da PJ)

“Não se pode amar quem não conhece” Não se pode aproximar do jovem sem antes conhecer sua realidade e seu meio social.
“A modernidade abriu as portas do novo mundo” uma afirmativa que embora complexa, gera medo quanto o rápido avanço.
A sociedade é que confunde a cabeça do jovem. Na década de 60 existiam várias ações católicas e, depois do golpe militar, houve um direcionamento diferente na ideologia juvenil. Nascendo assim os grupos e movimentos que até hoje frutificam na Igreja. No passado os jovens militantes abriam os olhos dos outros jovens.
Para um trabalho direcionado junto à juventude será importante fundamentarmos nossas atitudes, mudando nossa mentalidade, fundamentada no protagonismo de Jesus cristo.
Novo rosto de juventude, novas atitudes!
“Hoje, o (a) adolescente e o (a) jovem não perguntam: ele vai lá e faz”.
“Há uma ânsia por profundidade”.

(Gustavo – Professor e Estudante do 7º período de psicologia)

“Falar de juventude é também falar de Deus que é semente dentro dela”.
“Para a vida ser vinho, e não água, nada melhor que jarras enormes cheias de juventude”.
“A juventude é a esperança de um mundo novo, onde as pessoas saibam serem irmãos”.
“Assim como todo verdadeiro, é sempre novo, a juventude é o sacramento da novidade”.
A teoria é fruto da prática, não podemos fazer da diferença um divisor, mas como uma diversidade que une, uma esperança do despertar, através da aproximação e atitude de ir ao encontro dos jovens, escutá-los e ajudá-los.
No mais ficamos por aqui pedindo a Deus Pai/Mãe que nos ajude a sermos sinais de seu amor e de sua Vida Plena no meio desse mundo que clama por Paz e Bem!






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