quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dom Frei Célio de Oliveira Goulart escreve sobre o Mês das missões

O mês de outubro nos coloca diante da grande responsabilidade que Jesus Cristo nos deixou: sermos missionários. Não se compreende a vida de um cristão que não se abre à dimensão missionária. Aquilo que temos, aquilo que amamos, deve-se levar ao conhecimento dos outros. A fé é dom recebido. A vida em Deus é nossa alegria.


Por isso somos chamados a levar aos outros o conhecimento da mensagem de Jesus Cristo. Ele mesmo determinou isto aos seus apóstolos: “Como o Pai me enviou, também Eu vos envio” (Jo 20, 21). Afirmação que dá o título à mensagem de Bento XVI para o Dia das Missões deste ano.


A CNBB nos apresenta em suas Diretrizes Gerais da Evangelização, em consonância com a Conferência de Aparecida, que sejamos uma Igreja em permanente estado de Missão. Por isso, mãos à obra! Há muitos que não conhecem mais a proposta do Evangelho.

O Reino dos céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho”. (Mt 22, 2).


Somos agraciados por sermos filhos e filhas de Deus. E temos muitas oportunidades de participarmos da vida da graça de Deus. Ele deixa muito claro para nós que esta participação é como que estar numa festa em que a pessoa central é seu próprio filho Jesus Cristo.


Momentos de oração pessoal ou de oração em comunidade... Momentos celebrativos da comunidade... Momentos em que praticamos o bem e a caridade fraterna... Situações de sofrimentos e momentos desafiadores... Tudo pode nos levar assim à convivência com Deus. Mas Ele aguarda nossa correspondência e prontidão.


É de se admirar como às vezes perdemos oportunidades para entrarmos nesta convivência festiva com o Senhor! Ou como muitas vezes também arranjamos desculpas para não entrarmos em sintonia com Deus. Não tendo a pessoa de Jesus Cristo como fundamento de nossa vida, nós nos dispersamos e assim corremos o risco de sermos excluídos do banquete definitivo com o Senhor!


Retomando a temática do mês das Missões, como seria gratificante convidar os pobres e excluídos para novamente participarem da atenção e da graça de Deus. Há muitos amigos e parentes que foram batizados, que experimentaram a beleza da vida em Deus e que agora andam longe dos caminhos do Senhor. Ser missionário é ir ao encontro destas pessoas e convidá-las a participar novamente do banquete com o Senhor Jesus.


Dom Frei Célio de Oliveira Goulart, OFM.
Bispo da Diocese de São João Del-Rei (MG).

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